Pesquisa Salarial

Surgiram sinais de desaceleração numa das vocações econômicas do Rio de Janeiro, o setor de softwares. Depois de anos de expansão, a quarta edição da pesquisa salarial do segmento mostrou estagnação de faturamento e salários e redução de benefícios trabalhistas entre 2005 e 2006. De um ano para o outro, caiu 17% o volume de recursos
destinados à qualificação de mão-de-obra, embora tenha aumentado a proporção de empresas que gastam com educação (de 47% para 73%). Além disso, caiu o total de empregadores que oferecem planos de saúde: eram 97% em 2005 e 89% no ano passado, segundo o levantamento que será divulgado hoje.

A pesquisa mostra que as empresas de TI andam preocupadas com a racionalização dos custos. Destinam mais dinheiro a treinamentos básicos do que à alta qualificação. Exigem contribuições maiores dos funcionários nos planos de saúde. Investem basicamente no essencial, completa Benito Paret, presidente do Sindicato das Empresas de Informática (SEPRORJ), que encomendou a pesquisa à Decisum:

– Não houve em 2006 a expansão acima da média da economia, como em anos anteriores. Isso tem a ver com o baixo vigor econômico do Rio, que só vai bem no petróleo.

Fonte: O Globo – 28/02/2007 – Caderno: Economia – 25

Pesquise no TI RIO