“O Brasil é o país emergente que mais produz resíduo eletrônico e o número de computadores em uso no país dobrará até 2014. Precisamos buscar quem dê uma solução ativa estratégica para o passivo de nossas empresas, isso é responsabilidade socioambiental”, declarou Abner Feital da ONG PC Vida, que atua na reciclagem de e-lixo.
O debate “Responsabilidade Ambiental” integrou o painel Negócios em Fórum e contou ainda com a participação de Luiz Bursztyn, do SEPRORJ e a professora da Coppe/UFRJ, Rita Afonso. Além do conceito de responsabilidade socioambiental, foram apresentadas vantagens que isso pode trazer para as empresas tais como o respeito e conscientização dos colaboradores.
De acordo com a ABNT, responsabilidade socioambiental é a relação ética e transparente da organização com todas as suas partes interessadas, visando o desenvolvimento sustentável. “O Programa de Responsabilidade Social recém desenvolvido pelo SEPRORJ visa oferecer à comunidade de associados uma facilidade na implantação de ações socioambientais nas empresas de TI”, explicou a professora da Coppe/UFRJ Rita Afonso.
Anualmente a humanidade produz 50 milhões de toneladas de resíduo eletrônico, que não é biodegradável. “Apesar de não existir uma lei de incentivo fiscal às empresas ecologicamente corretas, destinar o resíduo eletrônico para empresas de reciclagem é prezar pelas gerações futuras e impedir que a tecnologia se torne vilã”, concluiu Abner Feital.