O Google anunciou recentemente um acordo com a startup Kairos Power para a compra de energia gerada por pequenos reatores nucleares modulares (SMRs). Esse é o primeiro contrato desse tipo assinado por uma Big Tech. A energia será utilizada para abastecer os datacenters da gigante americana nos EUA, locais que abrigam servidores responsáveis, entre outras funções, pelo treinamento de modelos de inteligência artificial.
Com a crescente corrida pela inovação em inteligência artificial, as big techs devem triplicar o consumo energético de seus datacenters até 2030. Nesse cenário, a adoção de novas fontes de energia limpa se torna crucial para garantir a sustentabilidade de suas operações.
Os Pequenos Reatores Modulares (SMRs) são reatores nucleares modernos, menores e mais adaptáveis que os tradicionais. Eles podem ser produzidos em massa e enviados prontos para os clientes, facilitando a implementação. Além disso, são considerados mais seguros, com menor risco de acidentes e menor impacto ambiental. Por serem compactos, podem operar em muitos locais diferentes.
O mercado de SMRs deve crescer 15,8% ao ano, chegando a US$ 19 bilhões até 2030, comparado aos US$ 3,5 bilhões em 2020. Startups como Kairos Power, TerraPower (fundada por Bill Gates), BWXT, Westinghouse e NuScale (a única europeia) estão nesse setor promissor.
Texto: Redação TIRio