Transmídia: tendências e oportunidades

“A transmídia é um mercado que está na sua infância, no qual o Brasil deve apostar”, segundo Gil Giardelli, diretor executivo da Gaia Creative. Durante o painel realizado no Seminário Sobre Economia Criativa Digital ele observou que o grande desafio dos produtores é criar conteúdos inovadores paras as mídias digitais.

Para a jornalista e fundadora do Lab. Digital, Gabriela Mafort, ainda há muitos produtos no modelo linear da TV: “A Internet é um campo inexplorado atualmente. Tem que haver mais interação neste meio”. A palestrante também abordou a junção do jornalismo com as novas tecnologias e defendeu a experiência de imersão interativa como uma forma inovadora, sobretudo no jornalismo.

Outro tema em pauta foi o do financiamento das produções. Kiko Mistrorigo, vice-presidente da Associação Brasileira de Produtoras Independentes de Televisão (ABPITV), sócio da TV Pinguin e criador da série infantil Peixonauta, veiculada em mais de 80 territórios e em 12 línguas, defendeu a produção independente. Giardelli afirmou que “é possível fazer diversos conteúdos interessantes para meios digitais sem que haja ajuda do governo ou qualquer financiamento exorbitante”.

O modelo de negócios também esteve em foco. Sobre como transformar seu sucesso para outras plataformas além da TV, disse: “É importante contar histórias para diferentes mídias. Estou agora trabalhando com o canal no YouTube para o Peixonauta”. Giardelli ressaltou que o projeto de Kiko foi feito numa época em que não havia tantos formatos como hoje: “O Peixonauta é um grande sucesso, mas ainda tem que entrar no sistema atual. Um grande sucesso feito no modelo de novas mídias é o Porta dos Fundos, canal já criado neste novo modelo”.

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