“Streaming” exige tecnologia sofisticada para pagamento

Ouvir música onde e quando quiser e sem comprar CD, DVD, disco, ou nem mesmo baixá-la em MP3, ou de qualquer outra forma, é uma realidade que cada vez mais se consolida, por meio da popularização do chamado streaming. Fabio Geovane, gerente de operações da União Brasileira dos Compositores (UBC), antecipa que explicará durante sua fala no painel “Gestão de micro pagamentos no mercado da música”, o funcionamento dos serviços digitais de streaming e como é feito para saber quanto deve ser pago a cada compositor e editor pelo uso de suas músicas.

Geovane mostrará ainda como a tecnologia permite controlar um tamanho gigantesco de dados: “A minha ideia é falar um pouco sobre a questão dos micros pagamentos oriundo dos usos dos serviços de streaming, tais como: Spotify, iTunes, Netflix. Tanto no que diz respeito ao direito fonomecânico quanto ao direito de execução pública.” Em geral em cada execução das músicas os compositores recebem R$0,002.

No ano passado a renda de comercialização de música por meio digital, pela primeira, vez foi maior do que as dos meios físico, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Disco (ABPD), embora ainda não tenha divulgado números definitivos. Em 2014 esse segmento do mercado da música chegou a movimentar R$111 milhões. Em todo o mundo alcançou, naquele ano, U$1,6bilhões, de acordo com a (International Federation of the Phonographic Industry). A estimativa das entidades para o Brasil é de que 50% da receita venha do streaming.

O profissional diz que o avanço da tecnologia dos smartphones, a melhoria do acesso à internet – com um menor custo – possibilitou que uma grande parte da população tenha acesso a todas as músicas do mundo “de forma honesta e respeitando os direitos autorais e isso é muito bom, pois nos dá um futuro promissor para quem vive da música.”

Como Geovane, outros especialistas no mercado são otimistas, principalmente quando se considera dados como os do estudo da Consumeer Lab Infocom, que indicam que o uso do streaming é maior justamente entre os jovens, na faixa dos 15 aos 24 anos de idade.

A era pós CD com o início dos downloads ilegais foi realmente um impacto negativo para as grandes gravadoras, mas agora com o barateamento dos serviços pagos de download e streaming temos uma esperança de dias melhores e isso se deve a evolução da tecnologia. Os atuais modelos facilitam tanto para quem quer ouvir quanto para os artistas que querem expor suas canções.

Fonte: IAA Comunicação

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