Site sem SEO está condenado ao fracasso

O professor e consultor de marketing e comunicação digital, Renato Siqueira, é taxativo: “A prática de SEO não é mais opcional. Colocar um site no ar, hoje, sem considerar as regras básicas do SEO (Search Engine Optimization), é praticamente condenar precocemente o projeto ao fracasso. Não existe estratégia de marketing digital sem SEO. Para ser estratégico, é preciso estudar público-alvo, interesses, concorrência, comportamento do consumidor, etc. Isso é a base do SEO. Sem estes estudos, você não tem estratégia. Tem “achismo””. É sob essa perspectiva que abordará o tema na oficina SEO (Search Engine Optimization), dia 17 de setembro, às 9h, durante o Rio Info 2014.

Embora não seja um conceito completamente novo, a técnica ainda apresenta muitos desafios e oportunidades de desenvolvimento. A internet é uma valiosa vitrine de negócios cada vez mais disputada por quem procura visibilidade e a otimização do posicionamento de conteúdo em sites de busca, se tornou um instrumento imprescindível para o aumento do número de visitantes.

Siqueira conta que os primeiros sistemas de busca, como o Yahoo e Cadê, por exemplo, funcionavam de forma simplificada e pouco eficiente. A busca era feita por temas. Imagine o seguinte cenário: Você quer um veterinário para seu cão. Você teria que entrar no link “Serviços de Saúde”, depois, provavelmente, “Saúde de Animais” e somente então “Veterinários”. Hoje, com o mecanismo do Google, líder do mercado, as buscas são muito mais práticas e efetivas. “O Google é um mecanismo que busca e armazena ligações entre páginas e o conteúdo destas em índices, que permite que – assim como um funcionário de uma biblioteca – encontre um conteúdo numa página apenas pelo seu fragmento”, explica.

No entanto, com o tempo, foi necessário aperfeiçoar a maneira como a ferramenta realizava as buscas na base de dados para que os resultados fossem cada vez mais relevantes. O SEO surgiu com a nova geração de sites de busca. “O critério básico do SEO, inicialmente, era que quanto mais sua página contivesse a palavra-chave buscada, mais alto nos resultados de busca ela apareceria. Os sites que tentam enganar este mecanismo são punidos e, com isso, o Google vem adotando práticas cada vez mais sofisticadas e cada vez mais centradas nos interesses dos usuários para entregar resultados mais relevantes”.

Segundo Renato, uma página bem construída, sob a ótica do SEO, precisa conter uma série de características como: títulos informativos, imagens bem tratadas e leves, conteúdo informativo e útil, que responda ao 5W2H – What (o que) / Who (quem) / When (quando) / Where (onde) / Why (por que) / How (como) / How Much (quanto) -, uma escrita apropriada para a web baseada em estudos e métricas obtidas tanto no próprio site quanto em sites concorrentes.

“SEO é uma questão de boas práticas. Se fica bom pra um buscador, fica bom pra todos. Existem alguns critérios que são específicos de cada plataforma, mas fazendo o básico, você já conseguirá se posicionar bem em todos os buscadores”, explica Ricardo.

Os links patrocinados também podem ajudar a “turbinar” conteúdos nos mecanismos de busca, mas, segundo Siqueira, eles devem ser trabalhados em conjunto com outras estratégias de marketing digital. “Quando você tem um site novo, que está começando no cenário concorrencial é legal usar os links patrocinados, pois você tem controle e feedback imediato da exibição desta mídia. No entanto, existem prós e contras. Um pró é que você pode estar com seu conteúdo online imediatamente após programar seus anúncios. Em SEO orgânico, você pode levar 30, 60, 90, 120 ou mais dias. Um contra é que o custo dessa divulgação pode ser alto, dependendo da estratégia e segmentação adotada”, conclui.

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