Rio, cidade olímpica, tem garantido legado de TI

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Tecnologia a serviço da segurança pública, conectividades em diversos pontos da cidade, investimentos em qualificação dos profissionais de TI, novas Naves do Conhecimento, aumento na infraestrutura de telecomunicações e serviços públicos digitais. Os Jogos Olímpicos Rio 2016 já proporcionam à cidade do Rio de Janeiro um legado volumoso para o mercado de TI. Nessa quarta-feira, dia 06, o Painel “Das cidades inteligentes às comunidades inteligentes” no Rio Info 2016 reuniu quatro palestras e seis palestrantes.

A empresa municipal de informática da cidade do Rio de Janeiro, IplanRio, já oferece aos cariocas alguns projetos que integram o legado dos Jogos Olímpicos, como o Ponto de ônibus inteligenteToten Carioca, asNaves do Conhecimento com softwares desenvolvidos por empresas brasileiras e a plataforma Carioca Digital, que oferece serviços públicos e tratamento personalizado. “Até o final do ano teremos mais 300 mil usuários e cerca de 100 serviços oferecidos”, diz Fábio Pimentel, diretor presidente do IplanRio.

Por meio da parceria com a Embratel a cidade do Rio de Janeiro ganhou uma nova infraestrutura de telecomunicações com a instalação de cerca de 370 quilômetros de extensão de rede ópticas, aumento na cobertura da rede fixa e móvel em Deodoro, Zona Oeste da cidade, e novos investimentos na rede móvel do Metrô. A parceria também proporcionou a capacitação de mão de obra especializada em telecomunicações.

A instalação de um data center complementa o legado. A partir do histórico de dados será possível analisar determinados sintomas e prever ações futuras. Essa medida poderá ser aplicada, por exemplo, no Centro de Operações do Rio e no Centro Integrado de Comando e Controle.

Novos equipamentos, redes e sensores de telecomunicações e de TI já foram instalados na cidade e a legislação do Comitê Olímpico Internacional (COI) e Comitê Olímpico Brasileiro (COB) prevê a permanência desses itens como legado para cidade olímpica. “As empresas que receberam benefício de importação de equipamentos são obrigadas a deixarem esses equipamentos na cidade do Rio, isso é lei”, enfatiza o secretário de C&T, Franklin Coelho, coordenador do painel.

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