O mundo da música é repleto de oportunidades para os profissionais de TI. A principal demanda é uma plataforma que gerencie registros de músicas, agendas de shows, geração de conteúdo, atendimento aos fãs e marketing digital. O assunto foi tema do painel “TI e conteúdos digitais – oportunidades no mercado da música” realizado nessa segunda-feira, dia 04, durante o Rio Info 2016. Participaram do painel Kátia Araújo, sócia-diretora da Bliss Digital e Guilherme Sampaio, CEO da Zamus.
O mercado da música é um grande gerador de oportunidades, mas para isso é preciso que os profissionais de TI entendam as necessidades do setor. Para Kátia Araújo a maior dificuldade é ter uma ferramenta única de coleta de dados e assim obter informações sobre público, mercado e visibilidade do artista. “Atualmente utiliza-se ferramentas estrangeiras para suprir cada necessidade, porém são plataformas que não conversam entre si”.
Guilherme Sampaio criou a sua primeira plataforma digital de música em 2011, fornecendo para artistas ferramentas e aplicativos para distribuir música pelo Facebook. No final de 2014 o CEO da Zamus expandiu os serviços e desenvolveu outras plataformas que evolvem direito autoral, contratos inteligentes, agenda de música e releases inteligentes para o marketing digital. Apesar da trajetória, Guilherme reconhece que ainda existe resistência de alguns setores da música com a linguagem tecnológica. “Ainda é muito comum encontrar pessoas usando planilhas do excel para agendar turnês”, comenta.
A Internet de todas as coisas é uma evolução da IoT – Internet das coisas – e irá revolucionar o modo como vivemos e interagimos com o ambiente ao nosso redor. A diretora da OFIS, Cristiane Santos, discutiu o assunto na palestra “Internet das coisas (IoT): até onde é uma revolução?” nessa segunda-feira, dia 04, durante o Rio Info 2016.
Com essa nova perspectiva, todas as coisas passam a ser conectar, coletando dados e conversando entre si para melhorar os processos através dos dados coletados e assim atender as necessidades e os desejos das pessoas. A Internet de todas as coisas pode mudar a rotina de uma casa, por exemplo. “O ambiente da sua casa inteligente pode aprender no dia a dia o que você gosta, qual é a sua temperatura preferida, a iluminação mais agradável e com sensores dentro da geladeira é possível saber qual é o alimento que você mais compra e sugerir pratos ou alguma do gênero”, explica Cristiane Santos.
São muitas as possibilidades para se aplicar a Internet de todas as coisas na rotina das empresas e das pessoas e assim otimizar tempo e logística de trabalho. “A Internet de todas as coisas visa tornar o mundo melhor para o ser humano, no sentindo de que ele pode esquecer um pouco a tecnologia e se preocupar mais em viver e fazer as coisas que ele precisa e deixar as atividades repetitivas e algoritimicas para as máquinas fazerem”, acrescenta.
Cristiane Santos também coordena o Grupo Temático de Internet das Coisas, organizado e apoiado pela Riosoft, e tem expandido sua atuação no desenvolvimento de soluções de robótica industrial.
Fonte: IAA Comunicação