Oportunidades e desafios da “internet das coisas”

Carros, máquinas de lavar, sistemas de iluminação, geladeiras, celulares, fechaduras de casas, banheiras, piscinas etc gerenciados pela internet a partir do uso de identificadores já são realidade do mundo das coisas, cada vez mais conectado e integrado à internet. As tendências e possibilidades desse cenário, suas aplicações, desafios e oportunidades serão abordadas no painel sobre Internet das Coisas, dia 16 de setembro, das 11 às 13horas, como parte da programação da trilha de Tecnologia.“Hoje temos mais máquinas conectadas à internet do que pessoas. A previsão é de que em 2020 cerca de 50 bilhões de objetos estejam conectados. Isso vai significar 90% de dados que trafegarão na internet”, explica Marcio Cunha, doutourando em computação pela Puc-Rio, co-Founder e CTO da TagMe, especializado em desenvolvimento mobile e Internet das Coisas, que apresentará o tema durante o Rio Info.O conceito de “Internet das Coisas” (IoT – sigla em inglês) começou a ser pesquisado há cerca de dez anos e nos últimos anos vem crescendo como uma grande oportunidade de mercado, segundo Márcio, que também apresentará o case do WineTag, site de avaliação de vinhos, desenvolvido a partir do conceito de IoT. O boom, diz, veio ano passado, quando grandes empresas, como o Google e a Microsoft, começaram a investir na gestão de coisas e objetos identificados pela internet.Segundo Hugo Fuks, diretor do Departamento de Informática da Puc-Rio, a relação indivíduo/ computador também tem mudado e dado lugar a novas formas de interação. “Pensando que nosso corpo pode ser o mouse e a tela o ambiente, já é uma realidade, por exemplo, a interação através de sensores no corpo e na roupa. Tudo que tem processador pode ter comportamento”, afirma Fuks, que apresenta a palestra sobre Interfaces Tangíveis, um desdobramento do painel.Um exemplo dessa aplicação é a Beauty Technology um campo emergente da computação wearable que esconde componentes eletrônicos dentro de produtos de beleza. Em um futuro breve, outras áreas como a saúde e a construção civil, também devem começar a investir em tecnologias que promovam o bem estar e facilite a vida das pessoas.

Pesquise no TI RIO