Produtos interessantes e um layout bacana. Parece simples, mas é assim que o mercado da moda ganha espaço no e-commerce. Segundo Ariel Alexandre, fundador do site AmoMuito.com, para amenizar os gastos no orçamento a dica é investir cada vez mais nas mídias sociais e ter um site simples e fácil para o consumidor. “A maior atenção eu daria para a usabilidade, pois não adianta a pessoa ser impactada por uma rede social e não conseguir comprar porque não acha o botão de fechar o pedido porque ele estar na cor cinza, por exemplo”. O tema será debatido no painel O mercado de moda online, no dia 19 de setembro, das 15h30min às 17horas. A trilha compõe o Seminário marketing e comercialização.
Desde 2010, Ariel está à frente da primeira loja online de acessórios femininos no Brasil e lembra que este mercado sempre abriu muitas portas para os profissionais de TI. “Nós precisamos de pessoas realmente boas e comprometidas, essas sim estão bem, ganhando bem!”; afirma. Com o avanço do mercado de moda online é preciso renovar o perfil dos profissionais, segundo o CEO e criador do site Camisetria.com, Fábio Seixas. A necessidade, agora, não é a tecnologia em si, mas o que esse profissional agrega de valor para o negócio.
Para Seixas a atividade de programar será algo natural. Por isso, é preciso ir além: “Em breve as crianças vão aprender a programar já no ensino fundamental e isso muda tudo. Saber profundamente tecnologia não é mais só necessário. É preciso que o novo profissional entenda de negócios e marketing e perceba como a tecnologia pode, de fato, mudar o jogo”.
Para que o negócio dê certo é preciso ficar atento à interação do consumidor com o produto. Fábio lembra que o processo de convencimento da compra hoje é bem menos linear do que se imagina antes de decidir fechar a compra. O contato com a marca é feito em diversos meios, como redes sociais, mobile, web e offline. “Então não há como aplicar foco em um ou outro meio. É preciso ampliar a visão e ter o site e aplicativo da loja virtual com pronto e eficiente atendimento ao consumidor quando este decidir comprar”; explica.
Fonte: Rio Info