Mercado aberto para os Cientistas de dados
Expertise em tecnologias de bancos de dados e, diante de terabytes de dados, capacidade de analisá-los com apoio de modelos computacionais e fazer descobertas relevantes para os negócios. Esses são os requisitos necessários para desempenhar a função de cientista de dados, um profissional do presente e do futuro, mas que está em escassez no mercado.
Expertise em tecnologias de bancos de dados e, diante de terabytes de dados, capacidade de analisá-los com apoio de modelos computacionais e fazer descobertas relevantes para os negócios. Esses são os requisitos necessários para desempenhar a função de cientista de dados, um profissional do presente e do futuro, mas que está em escassez no mercado. O tema será discutido na palestra “Novas tecnologias e o papel do cientista de dados” que compõe o painel “Profissionais do futuro” que será realizado nesta segunda-feira, 04/07, durante o Rio Info 2016.
A demanda de trabalho para esse profissional cresce gradativamente, por isso está surgindo um mercado de empresas especializadas no domínio da ciência de dados, para a prestação deste serviço. Como mercado estão outras empresas e o desenvolvimento de projetos de startups voltados à construção de algoritmos especializados.
O palestrante Newton Fleury, sócio da empresa MST e diretor do TI Rio (Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro), explica que o cientista de dados trabalha essencialmente com o big data, usa ferramentas especializadas e algoritmos para lidar com dados digitais em volume, variedade e velocidade inéditos até hoje, com o objetivo de potencializar a capacidade das pessoas de adquirir conhecimentos a partir da enorme massa de dados existente nas organizações e na Internet.
O Brasil ainda está no processo de formação desses profissionais. Newton Fleury aponta que as estratégias de capacitação dos potenciais cientistas de dados, no contexto do mercado brasileiro, começam a aparecer por iniciativa de instituições como a Escola de Verão EMC em Big Data e por meio de cursos de especialização ofertados por escolas e departamentos especializados de universidades, como a FGV/EMAp e a PUC-Rio/CCE. “Nota-se que tais programas têm viés fortemente tecnológico, centrado na apresentação de plataformas de software como o Hadoop e soluções de big data analytics, entre outros aspectos. Cabe ressaltar que tal conteúdo é extremamente pertinente, para suprir de imediato a carência de mão de obra técnica especializada no mercado brasileiro”.
O palestrante ressalta que muito do que acontecerá nos próximos trinta anos será impulsionado por tendências tecnológicas e aplicações nas quais a inteligência artificial e outros recursos de tecnologia estarão embutidos em boa parte de produtos e serviços que consumimos. “Neste cenário o cientista de dados será um protagonista essencial”, acrescenta.
O painel “Profissionais do futuro” também contará com as palestras: Hackeie a “Wikipédia – Possibilidades Técnicas de Colaboração, aprendizado e uso de dados das Wikis” com Henrique Andrade, do Grupo Wikimedia Brasileiro de Educação e Pesquisa; “Games – Programe seus Jogos, Transformando lazer em negócios” com Esteban Clua, Prof. UFF/ MEDIALAN; “Internet das Coisas (IoT), até onde é uma revolução?” com Cristiane Santos da empresa OFIS e “A Era Big Data e a formação de Analista de Dados” com Maria Luiza Reis, CEO da LAB 245 Software.
Fonte: IAA Comunicação