Marcha a ré nos investimentos em Inovação

Inovar é uma missão, mas faltam recursos no Brasil. No ano passado, os programas governamentais foram congelados por questões orçamentárias. As aceleradoras também deixaram de investir e, depois de cinco anos de avanços, houve uma retração no país, conforme levantamento feito pela Fundacity e da Gust, redes sociais que conectam investidores e startups, antecipado ao jornal Valor Econômico, foram mais de US$ 5,5 milhões aplicados, menos da metade dos US$ 11,4 milhões registrados em 2014.

O levantamento mostra, porém, que o número de empresas que recebeu dinheiro, no entanto, subiu de 265 para 297. Segundo o estudo, a aceleradora mais ativa foi a paulistana Startup Farm, com 58 investimentos. A valorização do dólar frente ao real é um dos fatores apontados para a queda dos aportes. O congelamento dos projetos governamentais, como o Startup Brasil, também afetou consideravelmente o momento econômico das startups.

O relatório da Fundacity e da Gust mostra ainda que os investimentos de aceleradoras somaram US$ 192 milhões no mundo em 2015, com aportes em 8.836 empresas feitos por 387 aceleradoras. Na América Latina, os aportes totalizaram US$ 31,5 milhões, em 1.333 empresas. O Chile liderou a lista com US$ 15,1 milhões em recursos e 442 aportes.

No Rio Info 2016, acontecerá a 8ª edição do Salão da Inovação. Este ano com o tema “Salão da Inovação Paralímpico”, por conta dos Jogos Olimpícos, no Rio de Janeiro. A proposta do evento é promover a troca de experiências entre empreendedores nacionais e internacionais ao mesmo tempo em que estimula a participação em uma competição empresarial.

Por meio de uma banca examinadora especializada, os projetos são avaliados quanto ao seu índice de inovação, potencial de mercado, retorno econômico-financeiro, vantagens competitivas e consistência estratégica. 

A apresentação de “cases” no Salão Nacional de Inovação, tem como finalidade criar um ambiente de colaboração, através de parcerias, experiências, contatos e intercâmbios técnicos, de forma que os empreendedores brasileiros se tornem mais competitivos e com projetos mais consistentes.

A interação com a banca, composta por especialistas, investidores, empresários, executivos e acadêmicos, seja durante as apresentações ou em reuniões individuais, acarretará num ambiente rico em informações e contatos para os participantes. Somado a estratégia de tornar os formadores de opinião “embaixadores” da capacidade brasileira de gerar soluções de classe mundial. Saiba como participar.Clique aqui.

 

Fonte: Convergência Digital

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