Indústria brasileira de software e serviços de TI (IBSS) deve se manter estável, segundo Softex

Responsável pela área de Inteligência da Softex (Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro), Virgínia Duarte, prevê que em 2016 o crescimento médio da indústria brasileira de software e serviços de TI (IBSS) se mantenha estável, comparado com 2015, na casa dos 4%. Ela levará ao Rio Info estimativas do Observatório Softex, unidade de estudos e pesquisas da entidade.

Segundo a pesquisadora a IBSS foi afetada pela retração da economia depois de, durante vários anos, apresentar crescimento médio real anual da ordem de 8,5%. Em 2015, a receita líquida da IBSS girou em torno dos R$ 100 bilhões, num universo de 90 mil empresas, que ocupavam cerca de 600 mil pessoas.

Virgínia lembra que, além do cenário econômico adverso, dificuldades adicionais são geradas pelo rápido surgimento de novas tecnologias e modelos de negócios. “A nova realidade requer mudanças significativas nos produtos e serviços que a IBSS oferece, nas práticas de desenvolvimento e de comercialização que adotam e, também, no modo como gerenciam os seus ativos estratégicos. Para assegurar competitividade, as empresas do setor precisam, rapidamente, reorientar os seus negócios e reinventar a sua forma de operar”, diz Virgínia.

O painel contará com as seguintes mesas de debates: “Indústria brasileira de software e serviços de TI em números. Que empresas são mais competitivas e por quê?”; “Fatores de competitividade hoje. Como está a nossa indústria comparativamente a de outros países? Quais os nossos pontos fortes? Em que poderíamos melhorar?” e “Competitividade em médio e longo prazo. O que está mudando nos padrões de competição? O que é preciso para tirar vantagens das mudanças? No futuro, onde estarão as oportunidades?”

Os profissionais da Softex que participarão do encontro são Carlos Alberto Leitão, diretor de Relações Institucionais; Guilherme Amorim, gestor da área Internacional; Nelson Franco, gerente da Área Qualidade; Reinaldo Marques, coordenador de Investimentos; Virgínia Duarte, gerente da Área Inteligência; e Vitor Andrade, gestor do Programa Start-Up Brasil.

Fonte: Rio Info

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