Abrir mais espaço para os profissionais da TI no setor de petróleo e gás e consolidar a produção nacional de programas voltados para este mercado, estes serão alguns dos temas debatidos no Encontro Empresarial TI Petróleo, destaca o coordenador do evento, Álvaro Moreira: “O índice de nacionalização de produtos/serviços para petróleo não vai além dos 45% e a dificuldade para o aumento desta participação está no despreparo e tempo dos nossos empresários em prospectar linhas de créditos e fomentos para a novação e inovação tecnológica para o setor”, comenta.
O evento que será realizado no dia 17 de setembro das 14h às 18h, abordará as demandas de consumo de produtos e serviços da TI. Apresentará casos de sucesso de soluções de tecnologia já implantadas e em operação na indústria de petróleo. O foco das apresentações será a inovação. “A intenção é colaborar com detentor da tecnologia e a sua inserção no mercado”; explica Álvaro.
Segundo Álvaro é preciso criar um método para estimular a participação das empresas de tecnologia da informação na produção de nacionalização das tecnologias que hoje são importadas.
“Sabemos que a cadeia nacional produtora da TI, um pouco acima dos 90%, são de pequenas e médias empresas. Elas temem o risco de se lançarem em novos projetos, então a melhor resposta está no processo que a própria Petrobras fomenta entre seus fornecedores de tecnologias, juntá-las onde unidas e em um processo de reengenharia, motive-as a investir ou criar processos de nacionalização das tecnologias importadas e evolução de inovações”.
Atualmente muitos projetos da TI para a indústria petrolífera estão relacionados a simuladores. O Hinndelet já está em operação e é um sistema de monitoração de tempestades, com previsão de mapas meteorológicos com até 48 horas de antecedência, diagnósticos e pareceres técnicos.
Fonte: Rio Info