EAD na formação de novos talentos em TI

A demanda por profissionais qualificados para TI é cada vez maior em todo o mundo. No Brasil não é diferente e a falta de talentos já compromete a capacidade de expansão das empresas nacionais. O papel da educação a distância (EAD) nesta formação será abordado no Rio Info 2014 durante o painel “Formação de Novos Talentos em TI”, que apresentará alternativas para enfrentar a falta de mão de obra qualificada no setor.

Para Paulo Milet, sócio-diretor da Eschola.com, consultor em gestão, EAD, universidades corporativas e um dos palestrantes do painel, a ducação a distância exerce papel fundamental para a mudança deste cenário. “Nós sabemos do déficit em termos de formação de pessoal para TI. O uso da EAD nesse segmento é importantíssimo para o país cobrir essa demanda na velocidade necessária”, explica.

A procura por essa modalidade de ensino aumentou, principalmente com a expansão do acesso à internet e de plataformas como tablets e smartphones. Nos últimos quatro anos o número de alunos matriculados em cursos de aperfeiçoamento, pós-graduação latu sensu (do tipo MBA) e línguas aumentou consideravelmente. No entanto, atualmente são os cursos de ensino superior que estão em alta. “Há uma explosão nos curso de graduação. Mais de um milhão de alunos já estão nessa modalidade, representando quase 20% de todos os estudantes no Brasil e com uma tendência de crescimento maior que a dos cursos presenciais”.

Os conceitos básicos da EAD – anytime (a qualquer hora), anyplace (de qualquer lugar) e no próprio ritmo do aluno – também têm contribuído para que cada vez mais pessoas escolham esse método de aprendizado. “Essas características permitem uma educação de qualidade no mesmo nível em qualquer ponto do país, especialmente em lugares de difícil acesso, e ajustada aos horários e compromissos dos alunos”.

Para Milet, o maior desafio para o futuro da educação à distância diante desse cenário de rápidos avanços tecnológicos é melhorar a qualidade dos cursos no mesmo ritmo que o aumento da quantidade de alunos. “Qualitativamente, ferramentas do tipo Big Data e Adaptive Learning têm permitido um conhecimento muito maior e melhor do perfil e comportamento dos alunos, fazendo com que os novos cursos sejam cada vez mais eficazes”, explica.

Fonte: Rio Info

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