Embora o maior mercado de TI no mundo seja o dos EUA, a Europa tem um cenário favorável para empresas brasileiras. A Alemanha, como segundo mercado de TI europeu, tem apresentado oportunidades para diferentes tipos de soluções. Segundo Claus Traegger, brasileiro especializado no mercado alemão de TI e consultor da Softex, o país superou bem a crise, mas a formação de especialistas em TI ainda é um problema. “Atualmente há 39 mil postos de trabalho abertos para especialistas de TI na Alemanha. Demanda que pode ser suprida de forma rápida através de soluções ofertadas por empresas de outros países”.
Na Alemanha, assim como em outros países, a maioria das empresas de TI é de pequeno e médio porte e exige estratégias diferentes para tornar o negócio global. “Há diferentes formas de internacionalização direta e indireta, e vai depender do perfil e da necessidade de cada empresa e do mercado desejado. No entanto, a parceria local é a melhor forma para pequenas e médias empresas começarem a se internacionalizar”, afirma.
Para Traegger é preciso investir em modernização antes de buscar a internacionalização, além de investir em nichos específicos de mercado. “Ninguém vai querer fazer uma parceria com uma empresa que ainda não esteja madura. Para isso é preciso se preparar para o mercado internacional”.
Segundo o indiano Apuva Chandra, consultor da Softex e ApexBrasil, que atua no Vale do Silício, na Califórnia (EUA), o mercado dos EUA continua a ser o melhor para investir. “Os EUA é maior e mais difícil mercado em todo o mundo, isso porque é o mais competitivo. Se você quer se tornar uma empresa internacional, eu acredito que você introduzirá seu negócio no mercado americano. Se você consegue vender seu produto ou solução para os EUA você está habilitado para vender em qualquer lugar”.