Brasil perde vez no ranking global das cidades inteligentes

O Brasil está (literalmente) no meio do caminho no processo de construir cidades inovadoras e, no mínimo, mais agradáveis de se viver. É o que revela o ranking Connected Smart Cities, da consultoria Urban Systems, lançado esse mês. De todos os pontos possíveis nos 11 eixos do estudo, as cidades tupiniquins alcançaram apenas a metade. “O nosso gap em relação a nós mesmos é de 50%. Em relação ao mundo é muito maior”, afirma Thomaz Assumpção, presidente da consultoria.

E a crise econômica tem contribuído para agravar esse abismo. Com as contas no vermelho, a estratégia de muitos municípios foi cortar investimentos. “Isso se reflete na saúde, na inovação, no urbanismo e na qualidade de vida, que é um tema transversal”, ressalta o especialista. Em relação a 2015, São Paulo ultrapassou o Rio de Janeiro e assumiu a liderança do ranking das cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil. As cinco primeiras colocadas são: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Brasília e Belo Horizonte.

Dados globais dão conta que, atualmente, no mundo, 3,9 bilhões de pessoas vivem em áreas urbanas. Esse volume representa mais da metade da população mundial (54%) e a expectativa, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), é alcançar 70% até o final deste século. No Brasil, o cenário reforça a intensificação do processo de urbanização, uma vez que 85% da população já vive em áreas urbanizadas.

O futuro dos investimentos em Cidades Inteligentes será tema de debate no Rio Info 2016, com os painéis sendo coordenados pelo Secretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura do Rio de Janeiro, Franklin Dias Coelho, no dia 06 de julho.

Um dos destaques será o conceito de Comunidades Inteligentes, que constitui-se numa nova forma de organização e integração do território onde o cidadão se torna o principal ator na produção, gestão e usufruto do conhecimento e dos benefícios das novas tecnologias, garantindo o direito de acesso universal à informação, ao conhecimento e à comunicação; assumindo a visão estratégica de uma Sociedade do Conhecimento construída de forma interativa, cognitiva, democrática e cidadã. Para saber como participar da discussão, clique aqui.

Fonte: Convergência Digital

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