Segundo José Antonioni, presidente da Softsul, a fusão e aquisição entre empresas brasileiras e estrangeiras tem sido um importante e rápido caminho estratégico para alavancar os negócios de empresas de pequeno e grande porte por meio de alianças empresariais internacionais. No entanto, é preciso pensar em internacionalização como algo mais amplo que apenas a exportação de produtos e serviços. “A área de influência do negócio hoje é o mundo. É preciso buscar vantagens competitivas e adotar melhores práticas de gestão com padrão internacional. As empresas precisam estar maduras e com o mínimo de compromisso em oferecer procedimentos de qualidade”.
Não só grandes corporações, mas, principalmente, as pequenas e médias empresas, que no Brasil representam mais de 90% do mercado de TI, têm grande potencial para internacionalização. Segundo Antonioni, as MPEs, que muitas vezes não possuem capital para investimento em outras estratégias de crescimento, devem estar atentas às possibilidades de alianças empresariais. “Um dos principais ganhos é a expansão de mercado e localização geográfica de atuação, a ampliação da base de clientes, redução da concorrência, entre outros benefícios”.
De acordo com Antonioni, o Brasil tem se destacado na fusão e aquisição entre empresas de TI. No primeiro semestre de 2014, o país ocupou o primeiro lugar no ranking de transações e aquisições entre empresas, apesar de ter realizado apenas 33 operações, que movimentaram U$ 150 milhões de dólares. “Embora pareça um número pouco atraente, outra pesquisa demonstrou que cerca de 60% dos empresários da área de TI brasileira se interessam por esse tipo de operação corporativa como estratégia de crescimento”.