O mercado brasileiro de TI tem grande potencial de competitividade, mas antes é preciso compreender que ser competitivo é satisfazer o cliente e, para isso, é preciso ter alguns requisitos básicos. Entre eles oferecer eficiência, inovação, sofisticação e adaptação às novas tendências do setor. O assunto foi debatido durante o painel “Competitividade da TI brasileira”, nesta terça-feira, dia 05, durante o Rio Info 2016. O painel foi composto pelos gerentes da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) Virgínia Duarte, Reinaldo Marques, Guilherme Amorim e Vitor Andrade.
Dados da Softex apontam que o mercado brasileiro de TI gera R$ 100 bilhões de receita líquida e comporta atualmente cerca de 82 mil empresas. Os números representam um crescimento pequeno de 4% entre os anos de 2014 e 2015. Para permanecer atuante nesse mercado é preciso estar atento ao cenário de TI, que envolve temáticas como mobilidade, big data, redes sociais, nuvem, convergência entre físico e digital e a Internet das Coisas (IoT).
Outro fator fundamental é se adaptar às novas tendências do setor, como produtos gratuitos customizados e fáceis de usar, automação do trabalho do conhecimento e novos tipos de consumidores. “Hoje o que leva competitividade às empresas, seja qual for o setor de atuação, é a capacidade de se adequar às novas tendências tecnológicas”, explica Virgínia Duarte.
Os modelos de negócios estão em constante mutação e, por isso, é importante ter conhecimento de mercado para se manter competitivo e continuar progredindo. Vitor Andrade lembra que ainda há muito espaço para crescer. “Mas é preciso atrelar a tecnologia aos benefícios para o usuário”, reforça. A relação de oferta e demanda vai acontecer de forma mais colaborativa. “A tecnologia cada vez mais estará nos diferentes produtos e por isso é importante atender às necessidades do consumidor final. Essa nova relação irá sustentar os negócios no futuro”, enfatiza Virgínia Duarte.