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O presidente do Seprorj Benito Paret, ressaltou que o fórum foi um momento histórico na política da cidade e na história da TI no estado. “Nunca tivemos um encontro como este, com tamanha representatividade partidária e manifestação com ocompromisso de atuar pela melhoria do ambiente de negócios. A posição favorável de todos os pré-candidatos às propostas formuladas pelas entidades –Seprorj, Assespro e Riosoft-, nos deixa com a perspectiva de desenvolvermos ações positivas em parceira com o poder público. Implementadas, serão instrumentos valiosos para consolidar o Rio de Janeiro como primeiro estado digital do país.”, afirmou Paret.
As sugestões abrangem a questão tributária, com a aprovação do PL 1250, que cria o “Programa de Incentivo a Investimentos no Setor de Tecnologia da Informação”; o incentivo às compras governamentais pela prefeitura com mecanismos de licitação que privilegiem as empresas sediadas no município e a criação de uma zona de inovação digital. Esse seria um ambiente aglutinador das empresas e tem recebido diferentes denominações no país: parques, pólos, portos, clusters, arranjos produtivos etc.
O deputado Alessandro Molon destacou a vocação e tradição domunicípio na produção de conhecimento e em pesquisa. Cogitou a possibilidade de haver maiores reduções no ISS, para que venha a ficar até abaixo dos 2% e assegurou que “vale a pena”, a nova lei, pois o incentivo ao setor vai gerar empregos e renda e terá como conseqüência a elevação da arrecadação do município beneficiado pelos impostos gerados na cadeia produtiva. Molon afirmou o compromisso com todas as propostas apresentadas pelos empresários.
Fernando Gabeira disse que a transparência proporcionada pela adoção do governo eletrônico é fundamental. Entre seus compromissos, assegurou, está o de oferecer acesso às informações administrativas à população. Utilizará os recursos da informática para reduzir custos e tornar a máquina da gestão pública mais transparente. Segundo Jandira Feghali o papel do poder público é oferecer a infra-estrutura de TI à população e habilitá-la à utilização. Para a ex-secretária de Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia da prefeitura de Niterói, os governosdevem criar o melhor ambiente para que o mercado faça seu papel. Além de referendar as propostas apresentadas, disse que pensa criar uma fundação municipal nos moldes da Finep e Faperj, em apoio ao setor, mas sem sobreposição de funções.
O deputado Chico Alencar ressaltou a iniciativa de mobilização das entidades e o pioneirismo na apresentação das propostas de interesse do segmento. Lembrou que junto com o turismo a tecnologia é sempre destacada por sua importância para a cidade, mas que sem ações efetivas fica tudo no discurso. Afirmou que é preciso desenvolver uma rede de pequenas empresas na cidade. O senador Marcelo Crivela disse que a TI é uma vocação do município e também afirmou o compromisso com as propostas apresentadas. Para Paulo Ramos fica cada vez mais claro o papel fundamental do Estado, já que todos os setores dependeriam de políticas públicas para existirem.
O vereador Stepan Necerssian, que presidiu a sessão no plenário da Câmara, disse acreditar na votaçãodo PL 1250 na próxima semana. “Esse ato de hoje foi extremamente importante. Poucas vezes vimos tamanha representatividade, seja pela presença maciça dos pré-candidatos, seja pela participação dos vereadores. Foi um marco.”
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