A candidata a prefeita do Rio, Clarissa Garotinho (PROS), assumiu o compromisso de encaminhar para aprovação da Câmara de Vereadores um projeto de redução do ISS para as empresas de TI do município. Disse, ainda, que considera uma “vergonha” o Rio não ter uma lei de inovação e afirmou que pretende construir dois polos de inovação. Um na Região portuária e outro na Barra da Tijuca. A candidata participou nesta sexta-feira, dia 02, da série de encontros realizada pelo TI Rio.
Clarissa defendeu a democratização dos processo de decisão e o diálogo com o setor. Entre suas propostas está a criação de um Conselho Municipal de Inovação, que servirá para implementação das discussões e integração das diferentes áreas do governo. Segundo a candidata, é necessário que as secretarias se integrem com a tecnologia. Para tanto, defende a interseccionalidade: “Todas devem estar comprometidas, educação, fazenda, saúde, trânsito. Não é uma tarefa de uma só”.
Entre outros compromissos de Clarissa estão a remodelação do Fundo Municipal de Inovação, com o objetivo de ampliar as fontes de recursos no setor e a retomada do Prosoft. Ela disse acreditar que a tecnologia é um meio de transformação para o Rio de Janeiro. Em seu entendimento o Rio precisa ser uma cidade fácil para o cidadão e, por isso, pretende modernizar o ambiente de negócios.
No entanto, diz, esse ambiente só vai melhorar se tiver processos simplificados e, por isso, prega a informatização ampla da Prefeitura, com digitalização dos processos. Para alcançar esse objetivo afirma que – se eleita – pretende ter um departamento ligado diretamente ao gabinete do prefeito. Como exemplo das mudanças necessárias fala sobre o “absurdo” que é para realização de eventos. “São muitas licenças, mais de 40. Com isso, a Prefeitura mais atrapalha do que ajuda.” Nessa reformulação, diz que pretende dar ao Iplan Rio um novo papel, que ajude na reformulação da cidade.
Entre os usos práticos defendeu a adoção de um prontuário único na saúde, de forma que os usuários dos serviços possam ter seus cadastros compartilhados na rede e seus atendimentos facilitados. Defende um “salto de conectividade”, tendo a tecnologia como aliada do cidadão.
O emprego da telemedicina foi outro exemplo, como forma, de ampliar o atendimento de saúde. A ideia seria de contar com médicos especialistas que possam fazer consultas em apoio e intermediada por médicos clínicos gerais, que estariam em contato direto com os pacientes.
Clarissa criticou o sistema de médicos de família, que, segundo disse, não existe no Rio, uma vez que não há continuidade nos atendimento. No sistema das Organizações Sociais (OSs), afirmou, a rotatividade dos médicos é muito grande. A cada vez o cidadão é atendido por um profissional diferente e se vê obrigado a voltar ao começo, até repetindo exames.
Renata Souza -Nesta segunda-feira, dia 05, às 10horas, o TI Rio recebe a candidata Renata Souza (PSOL). Para participar e poder fazer perguntas as inscrições devem ser feitas em: https://bit.ly/3jpPQWN e transmissão aberta no Youtube (https://bit.ly/3jteBlg).