Uma das áreas mais sensíveis aos resultados de toda organização é sem dúvida o Departamento de Recursos Humanos. Afirmar isto é óbvio, nós sabemos! É ‘chover no molhado’! Mas como todo o óbvio, geralmente se vê muito do RH na empresa, mas pouco se ‘enxerga’ dele.
É lá que tudo começa e infelizmente é também lá que tudo termina. O primeiro colaborador da empresa começa lá, é registrado lá, depende de lá e nunca se afasta de lá. E se ‘lá’, as coisas não vão bem, é também ‘lá’, que tudo vai acabar. Incluindo o último funcionário que fica para ‘apagar’ a luz, quando a empresa fecha.
Mas, e ‘lá’, como está? O trocadilho do ‘lá’ é proposital, mas é realmente lá, no RH que tudo precisa ser administrado, tratado, medido, registrado, processado e agora com o eSocial, o ‘lá’ vai ter que informar diariamente, isto mesmo, diariamente; ao governo tudo que acontece ‘lá’, no RH. E como dito, tudo do seu negócio, passa por lá.
Alguns itens ainda não temos ideia como serão resolvidos. E acredito que nem o governo. E talvez seja por isto que muitas datas tem sido adiadas, principalmente no eSocial.
Há no mínimo duas grandes preocupações com o eSocial que precisamos pensar com atenção, veja:
– 1 – A primeira preocupação é o tamanho e a magnitude do projeto eSocial que as empresas precisam abraçar e ainda não estão conscientizadas do tamanho desta ‘COISA’. E nossa preocupação é embasada na autoridade da Vilesoft em 30 anos trabalhando com soluções de gestão de pessoas – RH, em empresas de todas os tamanhos e segmentos no Brasil. A não ser consultores e palestrantes tentando falar disto e também faturar com o eSocial e, a luta imensa e isolada da maioria dos gerentes de RH; não temos visto muitos diretores e empresários, buscarem conhecimento do tamanho, implicações e das reais consequências do eSocial para seus negócios.
– 2 – A nossa segunda grande preocupação, é a infra estrutura de tecnologia e internet disponível no Brasil, para suportar tamanho volume de dados e transações simultâneas, de todas as operações que o eSocial determina. Os empresários que preocessam NF-e e CT-e todos os dias, sabem dos transtornos que passam, quando ficam sem internet e precisam usar os recursos de contingências. E haja banda larga para atender à todas as demandas da empresa para seus processamentos. E ainda estar conectada ao mundo, às redes sociais, à rede bancária e ter que se adaptar para manter sua cadeia de abastecimento e seu departamento comercial on-line, com clientes e fornecedores. Vamos ter que aumentar mais a banda larga? Para empresas em grandes centros, com infra-estrutura de grande velocidade disponível, como em capitais, isto será amenizado. Mas, e as empresas que estão nos interiores deste país, onde internet banda larga ainda é um ‘luxo’ e caro? Lá também tem muitas empresas sujeitas ao eSocial, como vão fazer?
E aí, como ficam estas questões?
– Sobre a nossa primeira preocupação, acreditamos que a partir de janeiro de 2016, após a implantação obrigatória também do SPED Bloco K; mais um item que o governo exigiu; e já falamos dele aqui em outros artigos; o eSocial irá ‘ferver’ e os empresários e gestores de RH, irão focar mais e voltar seus olhares para este assunto. E então, com certeza irão gerar ações e projetos mais assertivos para implantação com sucesso do eSocial. Esta é nossa grande esperança. E para os que querem acordar um pouco antes do próximo ano, temos um grupo sobre eSocial no LinkEdin com mais de 650 membros selecionados; são só profissionais de RH, gestores e empresários. Lá tem concorrentes, contribuintes, governo, gestores, experientes e até novatos no RH. Talvez você também possa colaborar para resolver esta nossa preocupação. Segue o link, se você se interessar: https://www.linkedin.com/grp/home?gid=5176166.
– Sobre infra-estrutura, nossa segunda preocupação, acreditamos que como em um ano em tecnologia, são dez em evolução, também será resolvida ou muito amenizada. Podendo o eSocial ser inclusive, um agente alavancador de maior democratização da internet em pequenas cidades, mais distantes dos grandes centros e baixa ou nenhuma disponibilidade de banda larga.
– Outro ponto essencial é o Empresário se preocupar mais com seu Departamento de RH, oferecendo a ele, melhores soluções em softwares que realmente facilite e permita que as informações que são processadas diariamente na folha de pagamento, ponto eletrônico e medicina do trabalho, sejam automaticamente integradas ao eSocial. Isto será essencial para não aumentar mais os custos das empresas e automatizar tarefas do eSocial, que irão demandar mais tempo e alocação de profissionais especializadas no setor de RH. Este tem sido o principal foco da Vilesoft com nossos clientes, gerar o eSocial mais automaticamente possível sem aumentar custos de mão de obra ou maiores especializações. Estamos automatizando o eSocial e não somente mecanizando.
O eSocial trará sem dúvidas, transformações importantes. Trará dificuldades, mas também inovações e possibilidades com os novos desafios. E a curto e longo prazo diminuirá a burocracia e dará mais transparência para todos da sociedade. Menos papel, mais velocidade e esperamos; mais tempo para as pessoas aproveitarem a vida. Afinal, trabalhamos para viver não é verdade! E que vivamos melhor!
Fica aí o alerta. Não deixe para última hora, sempre fica mais caro, é desgastante e sua empresa pode perder oportunidades únicas de subir aqueles degraus há muito desejados e necessários ao seu negócio.
(*) Roger Maia é CEO da Rede de Franquias Vilesoft
Site: CIO
Data: 11/09/2015
Hora: 7h39
Seção: ——
Autor: Roger Maia
Link: http://cio.com.br/gestao/2015/09/11/como-esta-seu-setor-de-rh-e-o-esocial-como-tem-andado-por-la/