CEF investe em Inteligência Artificial e reforça segurança nos ATMs

A Superintendente Nacional de Inovação e Arquitetura Tecnológica do banco, Cleusa Yoshida, diz que a parte de homologação da ferramenta, baseada em software livre, e contratada junto à Softon, empresa paulista especializada na área, já terminou e, neste momento, passa pela parte de customização às aplicações. Objetivo é aumentar o nível de segurança e, principalmente, atuar próativamente, no combate às fraudes. Primeira área a adotar o sistema será a de transação de débitos.”Quando há dois anos começamos a discutir o uso da Inteligência Artificial nos nossos processos, a tecnologia parecia distante da nossa realidade. Mas ela é absolutamente sensível porque a otimização dos processos no software é essencial”, destacou a executiva, que participou nesta quinta-feira, 18/06, do painel sobre Segurança na Web, no CIAB 2009, evento de tecnologia bancária que acontece na capital paulista. Apesar de não falar em cifras, a diretora de Inovação da CEF garante que ‘a instituição está investindo bastante nessa área voltada à segurança’. A primeira Rede Neural da CEF deverá ser ativada em até 12 meses. Num processo de 18 meses, o uso da inteligência artificial entrará numa segunda fase. Mas, neste ponto, Cleusa Yoshida preferiu não estimar prazos. “Tudo é muito recente e temos uma equipe própria voltada para customizar e adequar esses processos”.De 2007 a 2008, segundo dados revelados por Cleusa Yoshida, o crescimento de uso do Internet banking na instituição foi de 40%. Em outras áreas, o processamento de transações também só faz aumentar. Segundo ainda Cleuda Yoshida, em março, foram realizadas 1350 transações por segundo, em todos os canais de relacionamento da CEF com clientes.A CEF também está preocupada com a elevação dos incidentes ligados aos ATMs fisicamente. “O roubo de ATMs é uma realidade e nossos equipamentos pesam até uma tonelada. Para tentar evitar que os dados sejam furtados, em caso de sucesso de evasão do hardware, estamos aplicando uma nova camada de segurança de software. A idéia é destruir os dados antes que eles possam vir a ser utilizados de forma fraudulenta”, conta a executiva. Expectativa é de que 9.300 ATMs terão essa tecnologia até o final deste ano.”Sempre digo que nós que trabalhamos com software e aplicações em bancos precisamos saber o passado, atender o presente e antever o futuro. As redes neurais e a inteligência artificial são ferramentas que, hoje, nos ajudam substancialmente a nortear um caminho que permita atuar à frente do crime, seja ele, no mundo real ou no mundo virtual”, completou a superintendente Nacional de Inovação e Arquitetura Tecnológica da CEF. Site: Convergência DigitalData: ——Hora: ——Seção: CEF Autor: Ana Paula LoboLink:http://www.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=19235&sid=88

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