O governo Lula e o Congresso Nacional fecharam um acordo sobre um modelo de reoneração gradual da folha de pagamento dos 17 setores da economia intensos em mão de obra. Esse entendimento foi confirmado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lado do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Incidentes na Venezuela com uma comitiva de senadores e a falta de consenso entre os parlamentares justificaram o adiamento da votação do PL proposto pelo governo.
Enquanto o governo federal tenta reduzir o tamanho do benefício fiscal, o Tribunal de Contas da União acatou recurso da Brasscom, Assespro e Abes e decidiu rever a orientação a todos os órgãos públicos que compensassem o incentivo nos valores acordados com as empresas de tecnologia da informação.
Empresas que puderam trocar a contribuição previdenciária por uma parcela do faturamento reclamam da reversão na política e prometem dar trabalho ao governo no Congresso Nacional.
A perda que a Receita Federal terá com essas empresas que terão sua carga aliviada ao voltar para a tributação sobre folha, porém, será muito menor do que o ganho com a elevação de alíquotas para 2,5% e 4,5%, respectivamente.