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A empresa âncora portuguesa It Peers foi a vencedora do prêmio Sessão de Negócios do Rio Info 2014, após firmar contratos com três empresas brasileiras, as cariocas Modulus e Prestek e a paranaense BXT. "O evento foi muito promissor para nossa empresa. Além desses contratos assinados, fizemos contato com potenciais parceiras de Minas Gerais e Maranhão", afirmou Jorge Silva, diretor da It Peers.

Segundo José Antonioni, presidente da Softsul, a fusão e aquisição entre empresas brasileiras e estrangeiras tem sido um importante e rápido caminho estratégico para alavancar os negócios de empresas de pequeno e grande porte por meio de alianças empresariais internacionais. No entanto, é preciso pensar em internacionalização como algo mais amplo que apenas a exportação de produtos e serviços. "A área de influência do negócio hoje é o mundo. É preciso buscar vantagens competitivas e adotar melhores práticas de gestão com padrão internacional. As empresas precisam estar maduras e com o mínimo de compromisso em oferecer procedimentos de qualidade".

A falta de infraestrutura, gestão interna e a ausência de um plano diretor de TI nos órgãos públicos são os principais pontos que precisam passar por ajustes para permitir que o país avance de fato no uso de Tecnologias da Informação e da Comunicação nos governos. De acordo com Manuela Ribeiro, analista de informações do Certic, que apresentou a pesquisa TIC Governo Eletrônico 2013, um levantamento sobre o uso das (TIC) no setor público brasileiro. A pesquisa aponta que 100% dos órgãos públicos federais e estaduais utilizaram computador e tiveram acesso à internet nos 12 meses que antecederam o trabalho.

Marcos Dantas, professor da Escola de Comunicação da UFRJ, afirmou durante o painel "Impactos do Marco Civil e da Net Mundial", no Rio Info 2014, que a lei deu ao Brasil uma liderança política mundial. "Sua aprovação assinala um momento muito importante da internet, que começa a ganhar uma institucionalidade. Foi uma conquista da sociedade brasileira junto ao Congresso Nacional e nos tornou referência por criar uma normatização que pode vir a ser adotado mundialmente", avaliou Dantas.

O uso de Big Data e nuvem abre novas oportunidades de negócio em diversos setores. No entanto, o consultor Cesar Taurion, da Litteris, aponta a formação de mão de obra qualificada e a segurança de privacidade dos dados como grandes os desafios a serem enfrentados.

Alterações nos modelos de negócios da Peixe Urbano e da Estante Virtual, com alinhamento entre marketing e TI, para atendimento às demandas do mercado, foram apresentadas durante o painel "Encontro de Marketing e Comercialização"realizado no Rio Info 2014. Ainda este ano a livraria que reúne os sebos brasileiros passará a vender livros novos. Já a primeira empresa de compras coletivas do país acaba de lançar um aplicativo que permite a utilização imediata do desconto obtido na compra, sem a necessidade de reservar e imprimir o voucher.

Após seis meses de conversas e negociações, no segundo dia de Rio Info 2014 a empresa âncora portuguesa It Peers assinou contrato com a brasileira BXT para que esta seja sua representante comercial no Brasil. "Precisávamos de um parceiro com o perfil deles. Gente madura na área comercial e com uma carteira de clientes qualificada", afirmou Jorge Silva, diretor da It Peers.

O uso de dispositivos móveis na manutenção de equipamentos dentro da cadeia de Petróleo e Gás tem reduzido tempo e custo nas operações em campo. Segundo Rogério Orlandeli, da Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG), que apresentou as funcionalidades do software de manutenção móvel desenvolvido pela empresa, a mobilidade é o principal ganho da aplicação dessa tecnologia.

Embora muito usada antes mesmo de antes de ficar conhecida como Big Data, a análise de grande volume de dados é coisa antiga no setor de Petróleo e Gás. O grande diferencial do atual cenário é como minerar e extrair valor desse volume de informações originado de fontes e formatos tão diferentes (mobile, cloud, redes sociais).

As propostas de incremento da banda larga isoladamente são insuficientes para o desenvolvimento econômico e social do país, afirmou Benito Paret, presidente do Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro e coordenador do Rio Info 2014, na abertura do evento na manhã desta segunda-feira. O dirigente reafirmou a necessidade de implementação de uma política industrial e tecnológica para botar o Brasil na vanguarda dos avanços exigidos pelo mundo globalizado.