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O TI Rio vai divulgar, em parceria com o Softex até o final do ano, um estudo onde já se constatou que o Rio de Janeiro possui 13 mil empresas ativas; contabiliza 75 mil pessoas vinculadas às atividades de TI, sendo que cerca de 25% são sócios-empreendedores, o que denota um movimento extremamente jovem.
"O facebook e o twitter não são a Internet. E isso precisa ficar muito claro para o consumidor", advertiu Carlos Affonso de Souza, do ITS Rio, ao participar de debate sobre o Marco Civil, no Rio Info 2014.
Ao participar do Rio Info 2014, na última segunda-feira, 15/09, o diretor de Tecnologia do Comitê de organização da Rio 2016, Elly Resende, revelou que uma licitação será realizada para a contratação de uma empresa que desenvolverá o aplicativo para celular do guia dos Jogos Olímpicos.
Com estimativa de geração de negócios na casa dos R$15 milhões no prazo de doze meses, o Rio Info 2014 foi encerrado nesta quarta-feira, dia 17, no Rio de Janeiro. O coordenador geral do evento, Benito Paret, destacou a importância de políticas de incentivo à tecnologia e à produtividade nacional, o Marco Civil da Internet e a segurança de dados como temas que marcaram o evento.
"Devido à escassez de mão de obra qualificada, até 2022 teremos um déficit de 408 mil profissionais de TI, o que significa uma perda de R$ 167 bilhões em receita entre 2010 e 2020", afirmou Virgínia Duarte, gerente do Observatório Softex, durante o painel "Formação de novos talentos em TI" no terceiro dia de Rio Info 2014.
A empresa âncora portuguesa It Peers foi a vencedora do prêmio Sessão de Negócios do Rio Info 2014, após firmar contratos com três empresas brasileiras, as cariocas Modulus e Prestek e a paranaense BXT. "O evento foi muito promissor para nossa empresa. Além desses contratos assinados, fizemos contato com potenciais parceiras de Minas Gerais e Maranhão", afirmou Jorge Silva, diretor da It Peers.
Segundo José Antonioni, presidente da Softsul, a fusão e aquisição entre empresas brasileiras e estrangeiras tem sido um importante e rápido caminho estratégico para alavancar os negócios de empresas de pequeno e grande porte por meio de alianças empresariais internacionais. No entanto, é preciso pensar em internacionalização como algo mais amplo que apenas a exportação de produtos e serviços. "A área de influência do negócio hoje é o mundo. É preciso buscar vantagens competitivas e adotar melhores práticas de gestão com padrão internacional. As empresas precisam estar maduras e com o mínimo de compromisso em oferecer procedimentos de qualidade".
Um portal que oferece produtos como boletins de inteligência, relatórios, alertas, dicas e cases de sucesso sobre os setores de construção civil, petróleo e gás, moda e turismo foi apresentado pelo gerente do programa Sebrae Inteligência Setorial, do Sebrae-RJ, Marcelo Aguiar, no painel Alianças Empresariais do Rio Info 2014.
Em sua quinta edição consecutiva, o Forsoft-Rio, projeto que visa a capacitação em áreas relacionadas à Tecnologia da Informação (TI) de jovens moradores de regiões de vulnerabilidade social que tenham entre 18 e 24 anos, e que estejam cursando ou tenham concluído o terceiro ano do ensino médio, já formou mais de 300 alunos em Java, .NET, e infraestrutura de redes. A iniciativa foi apresentada pelo subsecretário de Ciência e Tecnologia da Prefeitura do Rio de Janeiro durante a palestra "Formação de Novos Talentos de TI" no Rio Info 2014.
Embora o maior mercado de TI no mundo seja o dos EUA, a Europa tem um cenário favorável para empresas brasileiras. A Alemanha, como segundo mercado de TI europeu, tem apresentado oportunidades para diferentes tipos de soluções. Segundo Claus Traegger, brasileiro especializado no mercado alemão de TI e consultor da Softex, o país superou bem a crise, mas a formação de especialistas em TI ainda é um problema. "Atualmente há 39 mil postos de trabalho abertos para especialistas de TI na Alemanha. Demanda que pode ser suprida de forma rápida através de soluções ofertadas por empresas de outros países".
