Quem vai vigiar as ações do Governo com relação ao uso do Big Data? A pergunta foi colocada pelo presidente da Dataprev, Rodrigo Assumpção, ao comentar sobre a adoção da ánalise de dados em órgãos governamentais, durante o IT Security, evento realizado pela Network Eventos, em Brasília.
Assumpção lembra que o governo já é hoje ungido e têm a liberdade para fazer cruzamento de dados. O desafio, ponderou, é saber quem vai monitorar o trabalho do governo para saber se essas ações vão refletir em algo favorável para o cidadão. Um dos temas mais relevantes – o da permissão – pode ser tratado como mera formalidade, ponderou ainda o executivo.
Para o presidente da Dataprev, o Marco Civil da Internet estruturou o debate, mas não resolveu questões cruciais. “Vamos conversar sobre esse tema por muito tempo”, adverte. Sobre o big data, Assumpção diz que há tecnologia, hoje, que permite mapear o quê o índividuo não está fazendo.
“O que o cidadão não compra é tão importante quanto o que ele compra. A privacidade fica como? São questões ainda sem respostas”. Com relação à guarda de dados, o presidente da Dataprev lembra que no caso da estatal, o tempo de armazenamento é muito maior que o estipulado pelo Marco Civil. Assistam na CDTV, do portal Convergência Digital.
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=nS5Pctl9nvs
Site: Convergência Digital
Data: 11/08/2014
Hora: 11h24
Sessão: Cloud Computing
Autor: Ana Paula Lobo e Luiz Queiroz
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=37460&sid=97#.U-kTauOrrkU