Ao ser indagado sobre políticas de Segurança da Informação pós-espionagem dos Estados Unidos, Mariano Greco, responsável pela área de compras públicas e de TICs da Argentina, duvidou da eficácia da decisão brasileira de criar uma legislação que obriga o armazenamento de dados no país. “É praticamente inviável”, sustentou. Mas endossou a ideia da presidenta Dilma Rousseff de levar o texto brasileiro do Marco Civil Internet à ONU, como uma sugestão sulamericana.
“A discussão de segurança está aberta. Precisamos chegar a normas que sejam viáveis. O que estamos ouvindo são propostas grandiloquentes, restrição de tráfego, uso de tráfego local. Isso é praticamente inviável. É preciso fazer um mix da normativa de proteção de dados dos países junto com um arbítrio para a integração com as redes mundiais”, ponderou Greco, ao ser questionado sobre uma atuação sulamericana na área de segurança de dados.
Na prática, o responsável por TICs da Argentina, afirmou que não há como obrigar grandes players – como o google e o facebook – a terem servidores locais nos países para armazenar dados dos seus usuários. “Não vejo que seja essa a melhor estratégia”, frisou. Grego participou do II Forum Sulamericano de Líderes de TI de Governo, realizado pelo Grupo Ação Informática, em Brasília.
Site: Convergência Digital
Data: 09/10/2013
Hora: 16h
Seção: Governo
Autor: Ana Paula Lobo
Link: http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35104&sid=9#.UlarONKQM2Y