A Assembleia Geral Extraordinária, realizada no dia 03 de outubro, foi convocada para dar continuidade na apreciação da proposta para o Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2017/2019. Na ocasião, o presidente do TI RIO, Benito Paret, apresentou o histórico das negociações deste ano, desde a primeira sessão da Assembleia realizada em 09/08/2018, oportunidade em que foi relatado que em 06/08/2018, o TI RIO havia enviado um ofício ao SINDPD-RJ solicitando esclarecimentos quanto a conduta adotada pelo sindicato laboral de exigir que seja incluído nos Acordos Coletivos de Trabalho (ACT) uma cláusula relativa a uma contribuição ou taxa negocial a ser descontada dos salários dos trabalhadores, caso contrário não assinaria os ACTs, ainda que a assembleia dos trabalhadores tenha aprovado o ACT, mas rejeitado a inclusão da referida cláusula.
Paret mencionou ainda que nos dias 10 e 15/08 foram realizadas mesas de negociação entre o TI RIO e SINDPD-RJ, ocasião em que foi solicitada resposta ao ofício mencionado, reforçada em 20/08/2018, através de um novo ofício requisitando resposta ao sindicato laboral. Perante a postura de ignorar a solicitação apresentada pelo TI RIO, a negociação foi suspensa nesse mesmo dia através de um ofício que ressaltou a necessidade de o sindicato laboral superar o impasse gerado pela negativa de cumprir os acordos votados nas Assembleias relativas aos ACTs.
Após o histórico apresentado pelo presidente, a Dra. Luiza Paula Gomes explicitou a fundamentação jurídica que respalda a posição assumida pelo TI RIO. Após ampla discussão com os 38 empresários presentes, foi posta em votação se a negociação do Termo Aditivo à CCT 2017-2019 deveria ou não continuar suspensa diante da continuidade dos problemas na celebração de Acordos Coletivos de Trabalho. Posta em votação, por UNANIMIDADE de votos, foi APROVADA a manutenção da suspensão da negociação do Termo Aditivo à CCT até que a questão seja resolvida.
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